Mercado de chapas de PET reciclado no Brasil em 2025: panorama, desafios e oportunidades

Em 2025, o segmento de chapas de PET reciclado no Brasil se encontra num estágio de amadurecimento, impulsionado por metas de circularidade, políticas de logística reversa e aumento do volume de material reciclado — mas ainda enfrenta gargalos que limitam seu pleno crescimento. 

 Dados e contexto recente

  • Em 2024, segundo a ABIPET, o Brasil reciclou aproximadamente 410 mil toneladas de embalagens PET pós-consumo, volume 14 % superior ao registrado em 2022. 
  • Do total de resina PET reciclada, cerca de 13 % tem como destino aplicações como lâminas & chapas. 
  • A tendência é clara: há mais material reciclado disponível, o que favorece aplicações em chapas rígidas ou semi-rígidas de rPET, mas a transição ainda exige avanços no processo, qualidade e demanda.

 Principais forças de crescimento para chapas rPET

  • A pressão por economia circular e embalagens reutilizáveis ou de ciclo fechado (“bottle to bottle” ou “bottle to sheet”) gera demanda por rPET de qualidade e por aplicações como chapas, bandejas, tampas, placas etc.
  • A instalação de linhas de extrusão e calandragem para chapas rígidas e flexíveis, capazes de processar altas frações de PCR (material pós-consumo reciclado) ou rPET específico, tem sido divulgada como tendência no setor. Plástico Moderno+1
  • A crescente conscientização de marcas e indústrias consumidoras por matérias-primas com menor pegada ambiental estimula a aceitação de chapas de rPET, especialmente em setores como alimentício, cosmético ou expositores.

Desafios específicos para o mercado de chapas rPET

  • A variabilidade na qualidade do rPET ainda é um obstáculo: contaminantes, coloração, viscosidade e propriedades mecânicas do material reciclado podem impactar o desempenho da chapa.
  • A cadeia de coleta e triagem de PET ainda não está uniformemente eficiente no Brasil, o que limita o fornecimento consistente de rPET de alta qualidade. Por exemplo, apesar do crescimento, algumas plantas operam com ociosidade. 
  • A necessidade de adaptação dos processos de extrusão/calandragem para rPET, com possível reforço de aditivos, modificadores ou cargas minerais para compensar variações no material reciclado.
  • A competitividade frente ao material virgem e exigências de performance (ex: rigidez, transparência, estabilidade dimensional) fazem com que nem todas as aplicações de chapas permitam rPET sem ajuste técnico ou premiumização.

 Tendências para observar em chapas de rPET

  • Aumento das frações de rPET nas chapas rígidas, à medida que fabricantes ganham experiência e qualidade do material reciclado melhora.
  • Expansão de aplicações de chapas rPET em setores como alimentos, bandejas, tampas, móveis/modulares, displays, além do tradicional setor de embalagens.
  • Integração da cadeia: coleta → reciclagem → extrusão/calandragem → aplicação final de chapa, com rastreabilidade e certificações de circularidade ganhando importância.
  • Uso crescente de cargas minerais e modificadores para compensar propriedades de rPET e atingir performance comparável à chapa virgem — área de oportunidade para fornecedores de cargas.
  • Sensibilidade maior a custos e pegada ambiental: chapas que conseguem oferecer menor impacto ambiental, maior conteúdo reciclado, menor espessura ou maior durabilidade tendem a se destacar.

Em 2025, o mercado de chapas de rPET no Brasil está em um momento de transição promissora: há volume crescente de material reciclado, demanda que se amplia e consciência sustentável maior. Ainda assim, obstáculos de qualidade, processamento e custo persistem — o que abre espaço para fornecedores técnicos e especializados entrarem como solução diferenciada, a MTF termoformadoras é uma das maiores fabricantes de equipamentos de termoformagem no Brasil e trabalha com parceiros de bobinas PET, quer saber mais ? entre em contato.

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